O Ônibus 100% elétrico passa a ser introduzido de forma experimental nas linhas do Sistema de Ônibus Local (SOL) em Itajaí. Nesta segunda-feira, 8, o veículo passou pelo primeiro dia de teste, mas precisou interromper a rota pela manhã para ser recarregado, retornando a linha durante a tarde. O período de teste ocorre pelos próximos 20 dias.
Em entrevista à Rádio Menina, o diretor de Mobilidade Urbana do município, Samir Cesario Pereira, informou que o ônibus passa a operar na linha T1A (Fazenda /Cordeiros). O ônibus vai realizar 10 viagens ao longo de todos os dias, iniciando a rota às 6h com saída do terminal Fazenda, retornando para a garagem às 11h para recarregar as baterias e voltando às ruas no período da tarde até completar o total de viagens.
“Temos 20 dias de teste, mas estamos tentando ampliar esse prazo. Ao longo desse período, vamos justamente avaliar isso, questão de infraestrutura de recargas, de operação, de autonomia, questão da manutenção e também do investimento, para colocar na ponta do lápis e planejar essa futura aquisição”, disse o diretor.
Investimento do município no transporte elétrico
A iniciativa é uma colaboração entre o Consórcio Atalaia, empresa responsável pelo SOL, e a empresa Marcopolo, fornecedora dos veículos. Os ônibus elétricos estão sendo testados em diversas cidades do país para ver a viabilidade do uso a longo prazo. O modelo que está atuando em Itajaí possui 250 quilômetros de autonomia.
Segundo Samir Pereira, atualmente um ônibus padrão a combustão custa 1 milhão de reais e já o ônibus elétrico, com mesma capacidade, custa o triplo do valor.
“Esse ônibus elétrico com capacidade para 80 passageiros custa 3 milhões de reais, então a gente vê que o investimento realmente é alto, então nesse período de teste vamos avaliar a viabilidade financeira, uma vez que o ciclo de bateria dura oito anos. Agora, em termos de conforto e experiência, é bem diferente, principalmente para o meio ambiente”, afirma.
De acordo com o diretor, mais três ônibus como esses operando em linhas específicas do município seriam viáveis e necessários. Mas para isso, seria fundamental trazer recursos de outras origens para que o município possa adquirir o veículo e, em contrapartida, o Consórcio Atalaia operar.
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