Em Balneário Camboriú os moradores de rua têm sido uma preocupação crescente. Recentemente, o Ministério Público interveio, proibindo o atendimento a esses indivíduos e impondo multas aos servidores. Essa medida controversa gerou um intenso debate na comunidade, dividindo opiniões sobre como lidar com a situação dos sem-teto na cidade.
Enquanto alguns argumentam que a medida visa garantir a ordem pública e a segurança, outros criticam a falta de assistência humanitária e a criminalização da pobreza. Essa tensão evidencia a complexidade das questões sociais enfrentadas por muitas cidades, exigindo abordagens mais amplas e inclusivas para resolver o problema da população em situação de rua.
A constante chamada dos agentes do resgate social para dar explicações ao MP, inclusive do Diretor de promoção social, responsável pelas ações, José Henrique Souza Pinto (Pilica), fez por exemplo, com que este, pedisse para ser realocado em uma outra secretaria, por receio de acabar tendo que pagar as multas estipuladas em R$10 mil reais no CPF de cada servidor que infringir alguma determinação imposta.
Com as constantes negativas dos próprios “moradores de rua, andarilhos” alegando o direito de ir e vir, de receber tratamento contra a dependência química e bebida, a tendência é o aumento dessas pessoas, que precisam de ajuda, mas infelizmente, quem pode ajudar, o poder público, fica de mãos amarradas.