Estamos entrando na terceira semana da Campanha Nacional de Imunização Bivalente, mas até o momento o que se sabe sobre a nova vacina contra a Covid-19?
Segundo a gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Arieli Schissel Fialho, a principal novidade da vacina bivalente está relacionada a proteção contra a variente Ômicron, uma das mais transmissíveis do vírus e que durante a pandemia se espalhou rapidamente pelo Brasil.
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“Até então estavamos trabalhando somente com a vacina monovalente que protege contra a variante original do coronavírus, a gente viu a diminuição de óbitos e hospitalizações após a vacinação, foi uma estratégia extremamente importante, mas a gente começou a ter também uma circulação de outras variantes, e uma das principais que circularam foi a ômicron, então a bivalente além de proteger contra a variante orginal, ela protege também contra variantes da ômicron”, explica.
Atualmente a campanha de imunização com a bivalente está disponível para o grupo prioritário que corresponde a pessoas acima de 60 anos, idosos em instituições de longa permanência, imunocomprometidos a partir dos 12 anos, além de moradores de comunidades indigênas, ribeirinhas e quilombolas. Como o Ministério da Saúde ainda não definiu se a vacina bivalente estará disponível para a população em geral, a orientação é que as pessoas que estão fora dos grupos prioritários sigam completando seus esquemas vacinais com a monovalente.
A vacina bivalente, a exemplo da monovalente, também tem a fabricação internacional, até o momento o Ministério da Sáude já distribuiu 19 milhões de doses para os estados, outra semelhança entre os imunizantes é que ambos previnem os casos graves de Covid-19, e apesar de reduzirem as chances, não evitam que uma pessoa seja infectada pelo coronavírus.
“A gente ainda pode ter casos leves, elas vão estar principalmente agindo para evitar a gravidade e hospitalizações”, destaca.
Procura pela vacina ainda é pequena em Balneário Camboriú
De acordo com dados da Secretaria de Saúde, cerca 2500 doses foram aplicadas desde o início da nova campanha, número que corresponde a somente 10% do público alvo apto a receber a imunização. Para a diretora da Vigilância Epidemiológica, Adriana Ribeiro, podem melhorar no município.
“Nós temos o público que procurou na primeira semana de 70 anos, houve uma procura maior a gente até ficou contente, mas deu uma diminuída”, admite.
Em Balneário Camboriú as pessoas que integram os grupos prioritários aptos a receber a bivalente podem receber a vacina em todas as Unidades Básicas de Saúde do município.
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