Leonardo Alexander Ribeiro Herbas Camacho, sobrinho do suposto líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso em Itajaí na manhã desta quarta-feira, 24.
O sobrinho de Marcola residia em Santa Catarina. Segundo a polícia, ele gerenciava negócios relacionados ao jogo do bicho, tráfico de drogas e de armas no Ceará. Ele é considerado um dos novos líderes da facção.
O suspeito foi detido pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), durante a operação Primma Migratio, coordenada pela Polícia Federal e forças de segurança pública do Ceará, que cumpriu mandados em Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso.
A operação tem o objetivo de identificar a motivação da atuação de Leonardo em Itajaí, se era para expandir a influência da facção ou se era uma forma de evitar a Justiça. Ele foi encontrado em um apartamento de alto padrão alugado no bairro São João.
A Polícia Civil de Santa Catarina informou que ele foi levado para o Complexo Prisional da Canhanduba, em Itajaí, onde permanecerá isolado. Ainda não há definição sobre sua transferência.
Objetivo da Operação
A operação tem a finalidade de desmantelar o núcleo gerencial e logístico de uma organização criminosa que realizava atividades ilegais no Ceará. Durante a operação deflagrada na terça-feira, 23, foram cumpridos mandados no Ceará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso.
Entre os presos, estão dois policiais militares. O grupo teria movimentado mais de R$ 300 milhões nos últimos anos.
Sobre seu Tio
Marco Willians Herbas Camacho (Marcola) é apontado como chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC). Condenado a 330 anos por diversos crimes, esta é a segunda vez que Marcola é encarcerado, após sua primeira prisão entre 2019 e março de 2022.