Na manhã desta sexta-feira, 22, a fiscal de posturas da Prefeitura de Balneário Camboriú, Rosane Perfoll, apresentou durante o programa Bote a Boca no Trombone uma denúncia de suposto assédio sexual e moral contra o coordenador de promoção social José Henrique Souza Pinto, o Pilica, atualmente responsável pelo Resgate Social, vinculado a Secretaria de Inclusão Social. A servidora afirma que o comissionado praticava tortura psicológica com ela há cerca de três meses, insinuando que quem não gostasse dele ou não o agradasse, seria demitido.
Rosane afirmou que chegou a ter um envolvimento com Pilica, mas não aguentava mais a situação, tendo procurado ajuda médica. Segundo o relato da servidora, o coordenador se aproximou como amigo e depois começou a ter atitudes inconvenientes. Além disso, sugeria que o relacionamento dos dois poderia ser benéfico para ela. A funcionária pública já registrou Boletim de Ocorrência e tem uma medida protetiva contra o acusado.
O advogado do acusado, Luiz Eduardo Cleto Righetto, afirmou estar convicto de que não houve crime e que a situação não passa de uma articulação para prejudicar José Henrique. “Eu acredito que a gente vai conseguir mostrar que aquilo que foi apresentado não é verdade. Ela tem uma responsabilidade muito grande naquilo que ela está dizendo. Eu tenho convicção pela conversa que eu tive com ele de que além desse fato que estamos discutindo aqui hoje não ser real, nenhum outro vai aparecer”, afirmou Righetto.
Em entrevista, a Secretária de Inclusão Social, Christina Barichello, disse que nunca foi procurada pela funcionária e que nenhuma decisão será tomada por impulso. “Ambos os lados alegam questões diferentes e pelo que eu também verifiquei tem provas de que não era exatamente como está se colocando, então para isso tem a justiça”, garantiu. Barichello relatou ainda que quando soube do caso, esteve na delegacia para averiguar as acusações, conversou com o coordenador e também procurou Rosane, que não a atendeu.