O secretário de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto, esteve em reunião na quarta-feira, 22, com a secretária de Saúde de Balneário Camboriú, Leila Crócomo, e a diretora do hospital Ruth Cardoso, Syntia Sorgatto. Três assuntos pautaram o encontro a regulação de pacientes, questões financeiras e a superlotação do hospital.
De acordo com o Aldo Neto, a primeira medida a ser realizada em curto prazo para tentar desafogar o atendimento no Ruth Cardoso está relacionada a regulação e redirecionamento de pacientes na região.
“Dentro da lógica das unidades de saúde, dos hospitais, que compõe a rede da macrorregião da Foz do Rio Itajaí, há a possibilidade de recompormos alguns hospitais de referência para recebermos certas especialidades, isso é algo que nós estamos tratando, ao final da reunião a gente já agendou uma reunião nossa interna com as equipes de regulação médica”, destacou.
Em relação ao repasse de verbas, o secretário informou que o hospital Ruth Cardoso possui algumas pendências com a Vigilância Sanitária que estão travando o envio de recursos, mas que devem ser solucionadas em breve.
“São algumas questões envolvendo laudos e outras autorizações, envolvendo serviços que o hospital presta, são situações fáceis de serem solucionadas, só precisa ter um rito envolvendo a Vigilância Sanitária do município, e existindo isso tem plenas condições de a gente poder aportar através de convênios inclusive se for necessário, um pouco mais de recurso prazo”, explicou.
A longo prazo a expectativa é de que a abertura de um hospital regional em Camboriú alivie a demanda no Ruth Cardoso, porém projeto ainda está em fase de elaboração do projeto básico arquitetônico.
Santa Inês não é opção
Na reunião também foi debatida a hipótese de reabertura do hospital Santa Inês, porém conforme Aldo Neto, o local não possui a estrutura adequada para voltar a receber pacientes.
“A secretária de Saúde (Leila Crócomo) chegou a reportar isso para nós e disse que infelizmente não existem mais condições físicas e estruturais para que pudéssemos novamente transformar aquela unidade que está fechada em uma unidade de saúde”, finalizou.