O paradesporto, modalidades praticadas por atletas com deficiência, é importante não só pelo desenvolvimento físico, mas também pela inclusão social. De acordo com a presidente do Instituto Catarinense de Esportes para Deficientes (ICED), e treinadora da equipe de handebol de cadeira de rodas de Balneário Camboriú, Gévelyn Almeida, a prática de alguma atividade física por parte da pessoa com deficiência pode auxiliar na inserção e na qualidade de vida do praticante.
“O esporte proporciona isso [oportunidade de lutar por espaços inclusivos]. As pessoas com deficiência serem vistas com outro patamar, não aquele patamar de capacitismo que temos enraizado na sociedade, mas aquelas pessoas comuns, que apesar de terem a deficiência, possuem a probabilidade de ser integrada e incluída como qualquer outra pessoa”, expôs Gévelyn.
Segundo a presidente, através do ICED, são realizadas palestras nas escolas com o objetivo de sensibilizar os alunos, além de estimular precocemente o desenvolvimento motor. Os paratletas conversam e apresentam as modalidades praticadas. Mas a treinadora ainda acredita que é possível que a inclusão seja maior.
“A gente sonha que em Balneário Camboriú e Camboriú tenha um projeto voltado à inserção dessas crianças e adolescentes nesse contexto do esporte adaptado para pessoas com deficiência”, destacou.
Em Balneário Camboriú, as práticas de atividades físicas para deficiêntes acontecem através do ICED. Para conhecer as modalidades que eles atendem no município, o interessado pode entrar em contato pelo telefone 47 9 99025999 ou pelo instagram @icedparalimpico.
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