Na tarde desta quarta-feira, 13, a Defesa Civil (DC) da cidade de Balneário Camboriú, com apoio da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), notificou residências que podem desabar. Rodrigo Constantino, morador do local, procurou o jornalismo da MENINA FM. Ele afirma que habitam na Vila pessoas de bem, que teriam comprado os terrenos e por isso não aceita a pecha de que são invasores do espaço. Por outro lado, o secretário de Segurança, Antônio Gabriel Castanheira, afirmou que a operação é apenas para advertência.
Segundo o morador, há contradição documental. “Qual argumento eles estão derrubando e tirando essas famílias daqui? Nesse papel estão dizendo que tá em área de risco, mas esse papel aí, que seria a prova técnica, eles não estão dizendo que tá em área de risco, eles estão alegando o madeiramento podre”.
Constantino também relatou que uma família com seis filhos vai ser desalojada e, além disso, criticou a proibição de qualquer objeto de reparo entrar na Vila Fortaleza. “Eles estão botando uma família com seis filhos pra rua, seis crianças pequenas, nenhum tem mais de dez anos, porque a madeira da casa do cara tá podre. Mas só que o prefeito ou as pessoas responsáveis esqueceram que eles colocam o carro da Guarda Municipal lá na frente de manhã cedo e só saem à noite, e não deixam entrar um prego aqui dentro pra fazer a reforma desse madeiramento podre”.
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Ana Paula Derlande, moradora da Vila Fortaleza, esclareceu que a prefeitura disponibilizou três meses de aluguel social, no valor de R$ 690,00. Em vista disso, indagou sobre a baixa quantia disponibilizada. “690 reais dá para fazer o que? Um aluguel hoje em dia está R$1500,00, R$1800,00. Temos que nos juntar, é um por todos e todos por um”
Gabriel Castanheira confirmou que existem 14 casas que estão em área de risco e estão condenadas pela Defesa Civil. Elas estão sendo notificadas para que sejam desocupadas. Além disso, afirmou que nenhuma casa foi demolida.