O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon), Rodrigo Passos Silva, foi entrevistado no Bote a Boca no Trombone desta quinta-feira, 25, e revelou alguns dados sobre a construção civil. Além disso, contou sobre os pontos negativos do crescimento urbano.
Rodrigo Silva contou os principais pontos que colocam a região da Costa Esmeralda (Itapema, Porto Belo e Bombinhas) como uma das principais do Brasil.
“Desde 2018, só na cidade de Itapema, foi aprovado e construído aproximadamente 4,5 milhões de metros quadrados. Já são mais de 400 edifícios em construção na cidade. A própria Secretaria de Planejamento dos municípios não têm esse dado no seu programa de aprovação de projetos para nos dar um número mais exato. Itapema e Porto Belo tem muitos lançamentos, e por causa disso, com a proximidade de Balneário Camboriú, que é um grande referencial, mostra esse crescimento porque as pessoas querem estar na praia, e nossa região tem uma infraestrutura muito importante. Possuímos, também, alguns índices de desenvolvimento urbano que destacam as cidades como as melhores de Santa Catarina e até do Brasil”.
Questionado sobre o diferencial oferecido pela Costa Esmeralda, Rodrigo respondeu que as cidades de Balneário Camboriú (mesmo não sendo do grupo) e Itapema fazem a diferença.
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“As duas cidades são praticamente da mesma idade, vem se desenvolvendo na construção civil, recebendo turistas todos os anos, então era natural que Itapema também passasse por um processo de crescimento. A mudança de planos diretores, que auxilia o incentivo dos investimentos dos empreendedores… é uma somatória de características. Porto Belo, nos últimos dois anos e meio, passou por uma revisão no seu plano diretor que proporcionou um engajamento a mais na construção civil, e Bombinhas que apresenta praias entre as melhores do Brasil. São várias características que despontam com os números que vem apresentando”.
Contudo, nem todo crescimento vem de forma extremamente ‘limpa’. O presidente explicou quais problemas podem ser derivados do crescimento urbano, além disso, ele acredita que é possível planejar toda infraestrutura.
Além disso, outro problema citado é a demanda e a valorização da mão de obra.
Autor: Pedro Gaya (estagiário de jornalismo)