O Conselho Tutelar de Itajaí foi acionado no início da madrugada de sábado, 27, após receber uma denúncia de que um bebê de 10 meses e uma menina de 3 anos haviam sido abandonados pela mãe.
De acordo com o coordenador do Conselho Tutelar, Leonardo Severino, as informações iniciais davam conta de que o bebê havia sido deixado dentro de uma lixeira nas proximidades da rua Brusque. Segundo relatos, a mãe seria usuária de crack e estaria em surto.
“Ela estava pedindo socorro porque segundo ela a criança de dez meses estaria morta, ela encontrou uma viatura no pátio do posto e foi na viatura pedir ajuda porque a criança estava desfalecida, o policial confirmou que essa criança de fato estava desmaiada. Mas ao manuseá-la, fazendo algumas manobras que eles (policiais) têm conhecimento, a criança acordou, abriu os olhos, inclusive, começou a chorar”, destaca o conselheiro tutelar.
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Na sequência a mulher deixou o bebê na lixeira e fugiu do local. Pessoas que estavam na região, retiraram ela do lixo e deixaram aos cuidados do SAMU, eles também da menina que havia sido deixada no meio da rua pela mulher em surto. Os conselheiros tutelares conseguiram identificar a mãe, mas ela ainda não foi localizada.
As duas crianças foram encaminhadas para o abrigo municipal. Severino também explicou como fica a situação dos menores abandonados.
“Quando uma criança é acolhida, é feito o PIA, que é o Plano Individual de Atendimento. Então vai ser identificado todas as vulnerabilidades dessa família, os motivos pelos quais as crianças estão abrigadas e feito um plano então para que ela seja ‘desabrigada’. A função do abrigo é desabrigar. Claro, desde que aquela situação que colocou as crianças no abrigo tenha sido ajustada. Então a função agora é essa. O abrigo vai fazer esse trabalho, vai acionar as políticas públicas”, destacou.