“Ela fugiu de casa e pode estar na casa de alguém”, é o que afirma o delegado Kleverson Parmezan, da Polícia Civil de Camboriú, a respeito do desaparecimento de Gabriela de Almeida Rodrigues. A garota, de 15 anos, desapareceu de Camboriú no dia do próprio aniversário, em 18 de dezembro, e ainda não foi encontrada.
Em entrevista ao programa Bote a Boca no Trombone, da rádio Menina FM, o delegado Parmezan relatou que foram apresentadas diversas informações, fotos em redes sociais, capturas de tela de mensagens e outras evidências sobre o paradeiro da menina.
Pessoas que tiveram contato recente com a garota foram ouvidas a fim de entender o motivo do sumiço. Gabriele fugiu de casa após uma suposta discussão com a família, e, com apoio de uma vizinha, chamou um motorista de aplicativo que a levou até a praia Brava, em Itajaí, onde foi vista pela última vez.
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O delegado pontuou que o veículo e o trajeto percorrido pela menina naquele dia foram identificados por meio da checagem de câmeras de segurança. Contudo, não foi possível descobrir para onde Gabriele foi após a chegada na Brava.
Ao motorista de aplicativo, ela alegou que visitaria a casa de uma avó, a qual supostamente morava no local. Já de acordo com a família, a menina não possui nenhum parente na região onde desapareceu.
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Com base nas informações coletadas até o momento, Parmezan comenta que “tanto o pai como a mãe prestaram depoimentos sem divergências relevantes”. Ele afirmou ainda que a motivação do desaparecimento envolve diversos fatores, inclusive o envolvimento com “más influências”.
“Gabriele já estava descontente com a casa, já apresentava sinais de que queria sair. A briga com a família, portanto, pode ter sido a gota d’água para isso”, detalha o delegado Parmezan.
Autor: Luiz Lerner, estagiário de Jornalismo