Cidades como Balneário Camboriú e Camboriú vivem uma explosão de casos de dengue nas últimas semanas. A “Dubai brasileira” já registrou pelo menos 16 casos confirmados da doença até o momento, sendo que no mesmo período de 2023 eram apenas dois casos. O comentário é do secretário de Saúde da cidade, Omar Tomalih.
Entenda: secretário de Saúde diz que os casos de dengue podem triplicar em 2024
Enquanto isso, Camboriú chegou aos 28 casos positivos de dengue e 267 focos registrados até a última sexta-feira, 2, de acordo com o boletim epidemiológico. Em janeiro de 2023, o município não possuía casos confirmados da doença, com “apenas” 96 focos contabilizados à época.
A situação não é exclusiva da região. No início de fevereiro, os estados do Acre, Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal e o município do Rio de Janeiro, decretaram situação de emergência devido às mortes pela doença.
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Balneário Camboriú ainda não receberá a vacina
Em meio a essa situação, a farmacêutica japonesa Takeda, responsável pela produção da vacina contra dengue (Qdenga), dará prioridade de distribuição do imunizante ao Sistema Único de Saúde (SUS). Para a rede privada, o fornecimento será limitado. A informação é da Agência Brasil.
Ao Portal Menina, o secretário de Saúde de Balneário Camboriú, Omar Tomalih, afirmou: “Infelizmente na primeira lista dos municípios que serão contemplados pelo ministério da saúde com a vacina, Balneário Camboriú ficou de fora”. Ele espera que a cidade seja contemplada na próxima distribuição e ressaltou que a prefeitura não pode adquirir as doses diretamente da Takeda, apenas por meio do Ministério da Saúde.
O imunizante começa a ser distribuído na próxima semana a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação na rede pública. As cidades escolhidas fazem parte de áreas consideradas endêmicas para a dengue (quando a doença é registrada com frequência no local).
Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra um dos maiores números de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos.
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Autor: Luiz Lerner, estagiário – Jornalismo