A Seara Alimentos assumirá a operação de contêineres no terminal de Itajaí, que está paralisado há quase dois anos. A multinacional JBS comprou parte da Mada Araújo, empresa arrendatária transitória do Porto de Itajaí. A informação foi confirmada pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, em reunião do Fórum Parlamentar Catarinense na quarta-feira, 15.
A expectativa é que sejam movimentados 44 mil TEUs (unidade de contêiner equivalente a 20 pés) por mês, a partir do segundo semestre deste ano. Foi solicitado parecer à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) sobre o prazo para as operações iniciarem efetivamente. O contrato também será enviado para análise do Tribunal de Contas da União (TCU) ainda neste mês de maio.
“A ampliação do trabalho da Seara em Itajaí, passando a operar em berços públicos, será benéfica para todos. A empresa possui renome internacional e pertence a uma multinacional de origem brasileira, presente em mais de 20 países, sendo a maior exportadora de cargas da indústria de alimentos do mundo. Temos certeza de que impulsionará ainda mais o crescimento das atividades no Porto de Itajaí”, afirma o superintendente do Porto de Itajaí, Fabio da Veiga.
Em seu histórico de movimentações, no último quadriênio (2020 a 2023), foram movimentados na área arrendada 1.392.000 TEUs e, em cargas, 15,9 milhões de toneladas. Entre 2019 e 2023, um total de 1.390 navios atracaram nos berços 1 e 2 do terminal.
Volta dos Irmãos Batista para o comando da JBS
Após sete anos afastados do cargo de diretoria devido à Operação Carne Fraca da Polícia Federal, que investigou esquemas de venda de carne adulterada, e das gravações de conversas entre os empresários e o ex-presidente Michel Temer (MDB), e supostas propinas ao governo Lula e aliados, a JBS anunciou no mês de março o retorno dos irmãos Joesley e Wesley Batista ao conselho de administração da companhia.
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Matéria por – Priscilla Gomes – estagiária de jornalismo