Nove prefeitos catarinenses foram presos na manhã desta quinta-feira, 27, na Operação Mensageiro. As identidades ainda não foram reveladas. As prisões vêm em contexto da 4ª fase da Operação. Os investigadores cumprem mandados de prisão e busca e apreensão na investigação do escândalo do lixo. Há informação de mais prisões de prefeitos: ao todo, nesta quinta-feira, seriam 18 mandados de prisão.
Informações apuradas pelo G1 SC apontam que foram confirmadas as prisões de quatro pessoas na região Norte de Santa Catarina. Em Corupá, a prefeitura confirmou a prisão do prefeito Luiz Carlos Tamanini (MDB). Em Três Barras, o vereador Edenilson Engel (PSD) também foi alvo de mandado.
Já em Guaramirim, foram presos o Diretor da Águas de Guaramirim, Osni Denker, e a Secretária-Adjunta de Administração e Finanças, Patrícia Malko, responsável pelo setor de licitações.
Na região do Vale do Itajaí, em Ibirama, também estão confirmadas duas prisões: a do prefeito Adriano Poffo (MDB), e o secretário de Administração, Fábio Fusinato.
Até as três primeiras fases da operação, já foram sete prefeitos detidos. Todos continuam na mesma condição, sendo apenas um em prisão domiciliar. Segundo informações do colunista Ânderson Silva, da NSC, os alvos desta quinta-feira são prefeitos e secretários municipais. A nova fase ocorre diante dos fatos apurados nas fases iniciais.
As novas ordens judiciais expedidas pelo TJSC são referentes aos municípios de Imaruí, Presidente Getúlio, Três Barras, Gravatal, Guaramirim, Schroeder, Ibirama, Major Vieira, Corupá, Bela Vista do Toldo, Braço do Norte, Massaranduba. Os mandados foram requeridos pelo MPSC após a análise dos depoimentos de testemunhas, dos investigados e das provas coletadas nas primeiras fases da Operação.
Ao todo, até agora, já foram cumpridos 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva. Esta 4ª fase da operação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.
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