Um estudo sobre os perigos associados aos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF’s), ou vaper e pod, como são conhecidos, foi realizado pela Polícia Científica de Santa Catarina e a Universidade Federal de Santa Catarina. No estudo, foram utilizadas coletas de amostras de três marcas de DEF’s na cidade de Joinville.
O estudo foi apresentado no Congresso Brasileiro de Toxicologia, em maio deste ano, e focou na análise química das amostras. Foram utilizadas técnicas como Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas (GC-MS). Os resultados mostraram a presença de octodrina, uma substância estimulante do sistema nervoso central e que não estava declarada na embalagem dos produtos.
A octodrina possui propriedades semelhantes às anfetaminas, substância que causa sensação de bem-estar e aumento da disposição. A substância encontrada nos DEF’s, octodrina, apresenta riscos significativos à saúde, incluindo efeitos adversos cardiovasculares e potencial para dependência.
Após o estudo, a detecção dessa substância em todas as amostras analisadas levantou preocupações devido a falta de transparência na composição dos DEF’s. No Brasil, a fabricação e comercialização é proibida pela Anvisa, mas ela é vendida no mercado clandestino. O uso dos vapers e pod tem aumentado cada vez mais entre o público jovem.
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Matéria por: Camili Guckert – estagiária de Jornalismo