A tragédia vivenciada pela população do Rio Grande do Sul liga o alerta para as demais regiões de Santa Catarina. Em Camboriú, uma das últimas situações preocupantes aconteceu em dezembro de 2022, quando o município ficou com 60% do território alagado.
Um dos pontos que mais sofrem com as cheias do rio Camboriú é o loteamento Jardim Europa. De acordo com o secretário da Defesa Civil, Jaime Galitski, a região é a primeira que sofre com a água que desce do Morro do Caetés, no interior da cidade. Posteriormente, os alagamentos também chegam no bairro Santa Regina e demais áreas da cidade.
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Para evitar os problemas causados pelas cheias, a Defesa Civil de Camboriú planeja instalar câmeras no rio Camboriú. Assim, os moradores terão acesso às imagens e poderão se preparar caso o rio comece a encher.
Segundo Galitski, o processo está, atualmente, em fase de pesquisa de preço por parte da secretaria. Posteriormente, será licitada as câmeras e feita a devida instalação.
“Eu estou fazendo a pesquisa de preço e quero fazer a aquisição de câmeras com aplicativo. Assim, 24 horas por dia o bairro (Jardim Europa) terá acesso às imagens que ficam viradas para o rio. Quando o rio começar a transbordar todos terão acesso a imagem e terão uma ação preventiva de evacuar o local”, garante o secretário.
O secretário também comenta que o bairro já possui hoje um grupo no WhatsApp em que os moradores são avisados da previsão do tempo e do possível risco de enchente. Galitski também deseja implantar na Escola Básica Municipal Eliete Pereira Melo, no mesmo bairro, o projeto “Defesa Civil nas Escolas”. Desta forma, as crianças terão o treinamento preventivo de ação de evacuação e saberão, também, orientar os pais a respeito.
Além das novas soluções elencadas pelo secretário, há no município um “Plano de Enchente”. Segundo ele, o projeto é contínuo e possui o apoio de outras pastas municipais, como Assistência Social e Educação. “Não somos pegos de surpreso neste fato, sempre que há uma questão de inundação, a Defesa Civil tem uma ação neste sentido”
O plano dispõe de escolas mapeadas que podem servir como apoio no acolhimento de famílias desabrigadas. A Assistência Social entra com donativos, seja alimentos, roupas ou colchões necessários para o amparo dos desabrigados.