O estado de Santa Catarina confirmou 78 casos da Febre Oropouche. A infestação ocorre através do mosquito-pólvora, conhecido como maruim. Ao todo, 13 cidades catarinenses registraram casos da doença, a maioria no Vale do Itajaí. De acordo com especialistas, o inseto se prolifera mais facilmente em áreas com umidade e alta temperatura.
Segundo dados do Boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), da Secretaria de Saúde de Santa Catarina, desde a primeira ocorrência, em abril, são 78 casos confirmados. Um fator que dá maior incidência na região do Vale do Itajaí é devido a produção de bananas. A larva do inseto tem preferência por ambientes úmidos, como folhas de bananeiras e matéria orgânica.
Entre os municípios que registraram casos da febre, o destaque está em Luiz Alves, com 35 casos confirmados. Os outros são Antônio Carlos com dois casos, Blumenau três, Botuverá 16 casos, Brusque seis, Corupá dois, Ilhota com cinco registros, Schroeder três, Tijucas dois, Benedito Novo, Jaraguá do Sul, Guabiruba e São Martinho com um caso cada cidade.
Os sintomas da Febre Oropouche são muito parecidos com os de dengue e chikungunya. No caso da febre, no local onde o mosquito picou, pode ficar avermelhado, além de sintomas como dor muscular, dor de cabeça, dor nas articulações, diarreia e náuseas. O diagnóstico da febre Oropouche é realizado através de exames laboratoriais.
Confira ações para evitar a proliferação do mosquito:
- Eliminar locais de reprodução;
- Manter recipientes de água limpos;
- Utilizar telas e mosquiteiros;
- Usar repelentes;
- Usar roupas protetoras;
- Eliminar locais de abrigo.