Edson Renato Dias, ex-prefeito de Balneário Camboriú, agora não amarga mais a inelegibilidade. O cenário era improvável, mas por decisão unanime dos Ministros do Tribunal de Contas da União, ele voltou ao cenário político regional.
Agora, o já pré-candidato Piriquito deve ser oficializado como o principal nome do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em Camboriú. A questão é: com quem o partido vai compor na majoritária? Será com o PL? Se for, quem será? O Partido Liberal não tem um nome definido na cidade, e com isso enfraquece a sigla.
Piriquito é o único que poderá fazer frente a Leonel Pavan, que pretendia junto ao PSD ter o MDB como vice na chapa que deve disputar as Eleições de 2024. Mas, não se sabe ainda se o MDB vai aceitar sair do Executivo e, de protagonista, passar a coadjuvante. Tudo vai depender de pesquisas, acordos e muitas articulações.
Já ouvi falar por um empresário de Camboriú, integrante de família tradicional, a possibilidade de ambos unirem forças. Com isso, haveria uma desarticulação do projeto de Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina, que a todo custo desejaria ver a derrota de Pavan no pleito.
Quem saiu em vantagem desta história é Junior Cardoso. Caso tivesse ido ao MDB seria talvez apenas candidato a vereador, e olha lá. Com a permanência dele no PRD, não perdeu a suplência e tem a possibilidade de se tornar o primeiro deputado estadual da história de Camboriú, permanecendo no cargo a partir do dia 6 de junho até o fim de 2026, caso o deputado Egídio Ferrari seja eleito prefeito de Blumenau.
Muito ainda deve ocorrer, mas já dá para começar a desenhar como serão os próximos capítulos da conturbada política camboriuense.
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