O Rio Camboriú que está entre os mais poluídos do mundo, segundo pesquisa da revista Science Advances, passará em breve pelo processo de limpeza, com a realização da dragagem e desassoreamento.
Os trabalhos serão realizados em um trecho de aproximadamente dois quilômetros, da área de captação do rio até a divisa com Balneário Camboriú, porém segundo o presidente da FUCAM, Valmor Dalago, a prefeitura está tentando ampliar a área que receberá a dragagem.
“Estamos tentando incluir também da área de captação até o loteamento Caledônia, porque aquela área está muito assoreada, então estamos tentando ver se conseguimos fazer esse trecho também, o que serviria muito também para contenção de enchentes”, revelou.
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A ordem de serviço para que a empresa vencedora da licitação inicie o desenvolvimento do projeto e estudo de viabilidade técnica foi assinada nesta semana, o próximo passo consiste na liberação das licenças ambientais. O investimento nesta etapa de elaboração do projeto de dragagem do Rio Camboriú será de R$ 126 mil, com prazo de execução de 120 dias.
Dalago admite que a dragagem por si só, não resolverá os problemas de poluição do Rio Camboriú, mas o início do macroprojeto de esgotamento sanitário do município, visando a despoluição do rio.
“O que vai realmente salvar nosso rio é a questão do saneamento básico, que nós já entramos em negociação com a concessionária Águas de Camboriú, temos o aval da ARESC, e se tudo ocorrer certo com as licenças no segundo semestre de 2023 iniciaremos as obras, que devem durar cerca de 10 anos, mas nós vamos conseguir com o saneamento salvar o nosso rio”, destacou.
O presidente da FUCAM preferiu não estipular um prazo para a realização da dragagem, mas reiterou que a obra é um compromisso da atual administração municipal.