A pandemia da Covid-19 começava a dar sinais de que estava chegando ao fim, porém nas últimas semanas o número de casos novamente voltou a subir preocupando as autoridades em saúde e ligando o sinal de alerta para uma possível quarta onda.
Na Argentina, o governo admitiu no dia 15 de maio, estar vivendo a quarta onda do coronavírus, após registrar um aumento de 300% no número de novos casos no período de quatro semanas. Cidades brasileiras como Curitiba, Londrina e Maringá no Paraná, além de São Bernardo do Campo, em São Paulo, Petrópolis, no Rio de Janeiro e Canoas no Rio Grande do Sul, voltaram a recomendar o uso de máscaras.
Em Santa Catarina o número de casos ativos da doença saltou de 5.068 no dia 1º de maio, para 12.275 no relatório divulgado no domingo, 29, pela Secretaria de Estado de Saúde, registrando um aumento de 142%. Para o médico infectologista, Dr. Martoni Moura e Silva o risco de uma quarta onda no Brasil é real, e cobrou que as pessoas sigam buscando a imunização para que estejam protegidas.
“O risco ocorre sim, mas ainda é muito cedo para falar em termos de Brasil, mas aproveito para chamar atenção com relação as medidas, a vacina precisa ser mantida principalmente para população de alto risco, terceira e quarta dose precisam ser aplicadas. Vale ressaltar que eu não acredito que venha ser algo tão grave como tivemos, em termos de número de pessoas com diagnóstico e internações devido a vacina, 80% da população praticamente está vacinada, mas é preciso manter o esquema vacinal em dia para gente poder estar protegido”, destacou.