A Páscoa é tempo de renovação e transformação, mas para algumas pessoas é o momento de fazer uma renda extra para ajudar nas finanças, produzindo doces e ovos artesanais nessa época do ano.
É o caso da moradora de Navegantes, Maria Isabel Nascimento, que é auxiliar administrativo em uma empresa onde trabalha durante a maior parte do dia, mas quando chega em casa começa a preparar os seus doces e ovos. Maria começou a produzir e vender no ano passado, ela utiliza o dinheiro que consegue juntar das vendas para investir e inovar no seu cardápio. Ano passado começou incluindo cones trufados, este ano mais novidades com o brigadeiro de pote e sistema de entregas, além dos tradicionais ovos e barras recheadas. O que começou como uma oportunidade de complementar a renda, se tornou uma paixão, e motivo de enorme prazer para Maria, principalmente quando vê o sorriso no rosto da clientela.

“Eu decidi vender os ovos de começo mais para ganhar um extra, ano passado foi o meu primeiro ano e pensei mais no extra que ia ganhar no meu faturamento. Hoje em dia já se tornou um hobby, eu gosto de fazer doces e entregar um produto que a pessoa se encanta e depois me dá aquele feedback, eu adoro”, afirmou.
A gastronomia e a confeitaria mudaram a vida de Abel Penhacheki, após passar por momentos difíceis e ser diagnosticado com depressão, ele decidiu mudar de profissão, saiu da área da enfermagem e foi para a gastronomia e confeitaria. Para Abel, que produz ovos e doces há 10 anos, cozinhar é como uma terapia, além de representar uma importante fonte de renda extra. Ele contou quais são os sabores preferidos dos clientes nessa época.
“Entre os sabores que mais são aceitos que mais vendem seriam nutella com leite ninho ai tem brigadeiro, beijinho, confete, paçoca entre outros”, contou.

Abel e Maria fazem parte das mais de 8,5 mil pessoas que de forma direta ou indireta trabalham com a comercialização de chocolates na Páscoa, seja em postos temporários ou através de atividades na informalidade. Eles também ajudam a impulsionar um mercado, que segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB), cresceu 44% em 2021, na comparação com 2020.