O governo federal iniciou nesta semana os pagamentos do novo Bolsa Família, que passou por algumas modificações, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que inclusive retomou o nome do programa que havia sido alterado para Auxílio Brasil durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Entre as novidades que começam a ser pagas a partir desse mês, está a garantia de um pagamento mínimo de R$ 600 a cada beneficiário do programa, além de um extra de R$ 150 para cada criança de até 6 anos, integrante da família. A partir de junho também será concedido um valor adicional de R$ 50 reais para gestantes e a cada participante do grupo familiar com idade de 7 aos 18 anos.

Segundo superintendente regional da Caixa Econômica Federal, em Florianópolis, Gilberto Luz, é importante que os beneficiários estejam atentos aos novos critérios estabelecidos pelo governo federal que garantem o pagamento do Bolsa Família.
“Tem alguns compromissos que as famílias beneficiárias precisam cumprir nas áreas de saúde e educação principalmente. No caso de gestantes o acompanhamento de pré-natal, o acompanhamento do calendário nacional de imunização das crianças, a frequência escolar das crianças, tudo isso é acompanhado pelo governo federal”, explica.
Outra mudança é a possibilidade de continuar recebendo os pagamentos do benefício por um período de até dois anos, para pessoas que entram no mercado de trabalho.
“Durante 24 meses eles podem continuar recebendo até 50% do valor do benefício que ele vinha recebendo, ele ainda continua com a assistência por mais um período até realmente se firmar no mercado de trabalho”, destaca.
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Calendário de pagamentos:

O saque dos recursos pode ser feito em lotéricas, terminais de autoatendimento e agências da Caixa. Também é possível movimentar o dinheiro e realizar pagamentos pelo aplicativo Caixa Tem.
Para ter acesso ao Bolsa Família, é necessário estar registrado no Cadastro Único, e mantê-lo atualizado, se você ainda não faz parte pode procurar Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do seu município onde o cadastramento é realizado. Dúvidas sobre o programa podem ser esclarecidas pelo telefone 121, atendido pelo Ministério do Desenvolvimento Social.