‘Não temos tainha’: os impactos do luxo na pesca da Praia Central em Balneário Camboriú

Em meio a uma das praias mais famosas do Brasil e sob a sombra dos maiores arranha-céus da cidade com o metro quadrado mais caro do país, resiste uma cultura centenária: a pesca da tainha. “Eu pesco em Balneário Camboriú a vida toda, desde criança. Meu bisavô trouxe essa cultura pra cá em 1870, quando veio da Alemanha”, lembra Antônio José dos Santos, o Zé, pescador de 73 anos. Ele é o membro mais antigo do Rancho da Selma, que atua na Praia Central na altura da rua 4100.