Uma decisão da 29ª Promotoria de Justiça da Capital definiu que os integrantes Torcida Organizada Fúria Marcilista, do Clube Náutico Marcílio Dias, estão proibidos de ingressarem, durante quatro meses (entre 15 de agosto até 15 de dezembro de 2023), em qualquer competição realizada em estádios e ginásios de esportes do país. A proibição é válida para qualquer modalidade (profissional, não profissional e amistosa) e os integrantes estão proibidos de entrar nos locais portando vestuários, bandeiras, faixas e quaisquer outros instrumentos e materiais com referência aos símbolos do grupo.
Segundo o Ministério Público (MP), o gancho é uma punição à torcida pelos conflitos registrados nos jogos do Marcílio Dias contra o Avaí (21/01) e Camboriú (05/02), ambos válidos pelo Campeonato Catarinense e realziados no Estádio Dr. Hercílio Luz, em Itajaí. Nos registros enviados pela Polícia Militar, foram identificados diversos integrantes da Fúria Marcilista envolvidos no tumulto, atirando pedras e pedaços de tijolos em direção dos torcedores adversários, eles também teriam quebrado parte do muro da arquibancada.
Participaram da reunião com a Promotoria de Justiça, Rubens Renato Angelotti, presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Carlos Augusto Sell Júnior, da Comissão Permanente de Futebol da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), e o Promotor de Justiça Leonardo Cazonatti Marcinko, Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
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