Um médico foi afastado de suas funções ao ser investigado por suposta fraude de documentos públicos para inserir informações falsas no sistema de Penha sobre o número de consultas realizadas. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa dele, em Balneário Camboriú, e na Secretaria de Saúde de Penha, com a participação do Ministério Público.
A decisão foi da 3° Promotoria de Justiça de Balneário Piçarras, juntamente com o Departamento Estadual de Combate à Corrupção (Decor), nesta terça-feira, 27. Além do afastamento e do mandado de busca e apreensão, a Justiça concedeu a quebra do sigilo telefônico e de dados.
De acordo com as investigações, o suspeito teria trabalhado com carga menor do que a registrada, e para isso, é possível que ele tenha contado com a ajuda de outros servidores.
O promotor de Justiça Pablo Inglêz Sinhori, que atua em colaboração com a 3ª Promotoria de Justiça, destaca que “o município de Penha insiste em deflagrar processo seletivo ilegal ao invés de concurso público para a área da saúde”, e completa afirmando que o Poder Judiciário proibiu o município de deflagrar novos seletivos que contrariem a Constituição, as leis e o Tema 612 do STF.
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