A informação que circulava sobre uma possível desvinculação do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em Balneário Camboriú, do atual governo, parece realmente ser verdade. Internamente analisam se permanecem na base aliada ou então seguem projeto próprio e até mesmo com outra composição.
Reuniões estão marcadas nesta quarta-feira, 22, para definir o futuro do partido na cidade. Conversei com o vereador Nilson Probst, presidente da sigla local, e o cenário atual poderá ser modificado. Não há nada estabelecido, tudo depende da articulação que ocorrerá. O principal motivo, segundo Probst, é a suposta interferência no partido sem o consentimento e conhecimento da executiva municipal.
“Não quero adiantar nada antes de tratarmos o assunto na reunião. Mas essa movimentação só aconteceu com a aprovação do prefeito Fabrício que articulou a ida do Renato Cruz para o MDB, e o fato dele desejar que esteja com o Peeter numa composição a vice”, disse o presidente do partido.
Um dos nomes de maior relevância no grupo é de Marcelo Achutti. Para o vereador, ao ser indagado, disse que entende não ser o melhor momento para desvincular, porém, também não descartou a possibilidade.
A polêmica se estendeu após eu divulgar, durante o Bote a Boca no Trombone, na semana passada, que Renato Cruz teria o apoio de Carlos Chiodini, presidente estadual, deputado federal pelo MDB e pré-candidato à prefeitura de Itajaí. Esta fala, no caso do deputado, foi dita a mim na cidade de Itajaí em visita ao Residencial Betel, no bairro São Judas, na quinta-feira (16).
Renato Cruz (MDB) lançou a pré-candidatura e citou o suposto apoio. O deputado, por sua vez, não desmentiu, mas colocou panos quentes na conversa para amenizar disputas internas que gerem descontentamentos e rachas.