Mais uma surpresa para o Clube Náutico Marcílio Dias, na última segunda-feira, 12, a agremiação recebeu a notícia de que o maior aluguel no seu centro comercial seria penhorado. O clube quitou as dívidas trabalhistas, uma delas foi feita uma prestação (a mais difícil, que vem de uma vara do trabalho no RS) que estava sendo paga com este aluguel, no valor de R$ 60 mil.
A penhora aconteceu devido a uma dívida feita em 2009, onde um homem (já falecido) era acostumado a dar dinheiro para o Marcílio Dias, e na época o mesmo doou R$ 40 mil. O clube vinha tentando fazer um acordo com a família, onde existia uma nota promissória assinada por ambos, mas a dívida foi aumentando com o passar dos anos. Para realizar o pagamento, a justiça determinou a penhora dos valores dos alugueis do espaço onde está localizada a Cassol.
A ação teve início em 2013 (Marlon Bendini era o presidente na época), sendo que desde 2019, a atual diretoria tenta acordo com a viúva e sua família, responsáveis pela ação. Segundo a diretoria do clube, caso não alcance o valor da dívida, que está em torno de R$ 450 mil, os recursos do pagamento da dívida poderiam atingir o programa de sócio torcedor. Mas no final da tarde de terça-feira, 13, o Marcílio conseguiu realizar um acordo de redução da penhora para parcelas mensais de R$ 20 mil até maio de 2024. Depois o valor passa para R$ 30 mil até zerar a dívida.
Vale lembrar que o marinheiro regularizou todas as dívidas trabalhistas (funcionários que trabalharam no clube e reivindicaram o direito de receber na justiça por serviços prestados), cravando seu foco nas dívidas cíveis (fruto de contratos firmados entre pessoas físicas ou jurídicas).
Segundo informações de bastidores, o Marcílio Dias teria um orçamento de R$ 500 mil para a Copa Santa Catarina. Mas com a grave notícia, sua participação na competição volta a ser uma incógnita.
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