Imagine abrir a conta de luz no fim do mês… e encontrar o valor zerado. Parece impossível? Pois esse cenário pode se tornar realidade para milhares de famílias de baixa renda em todo o Brasil. Um novo projeto de lei que está prestes a ser enviado ao Congresso Nacional pretende não só mudar a forma como o país consome energia, mas também aliviar significativamente o bolso de quem mais sente o peso das contas no fim do mês.
A proposta, apresentada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, prevê isenção total na tarifa de energia elétrica para famílias que se enquadram na Tarifa Social e que consumam até 80 kWh por mês. Além disso, o texto inclui um ponto inédito: o consumidor poderá escolher de onde vem a energia que utiliza: como solar, eólica ou hidrelétrica, promovendo maior liberdade e consciência no consumo.
O anúncio foi feito durante um evento no Rio de Janeiro, e pegou parte do governo de surpresa. Isso porque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a proposta ainda não foi discutida nem no Palácio do Planalto nem com a equipe econômica, e que até o momento não há estudos de viabilidade financeira sobre o impacto da medida.
Se aprovado, o projeto pode significar muito mais do que economia: ele representa dignidade energética. Para famílias que vivem com orçamento apertado, qualquer redução nas despesas fixas é uma oportunidade de respirar. Com a conta de luz isenta, sobra mais para o essencial: comida, saúde, educação.
Além disso, a medida pode gerar um efeito psicológico poderoso. Saber que o governo está atento às necessidades das camadas mais vulneráveis da população reforça o sentimento de pertencimento e cidadania. E mais: ao estimular o consumo consciente com a escolha da fonte de energia, o projeto também planta uma semente de sustentabilidade para as próximas gerações.