Desconhecida por mais de 80% da população brasileira, a sepse é responsável por uma a cada cinco mortes em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Antigamente conhecida como “infecção generalizada”, a sepse é a condição em que o organismo reage de maneira adversa a uma infecção, causando danos graves que podem levar à morte.
De acordo com levantamento do Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS), a taxa de letalidade atinge 24,4% em casos de sepse e 55,7% em caso de choque séptico.
O médico infectologista, Bernardo Montesanti Almeida, orienta a higiene das mãos e vacinas como formas de prevenção contra a infecção, principalmente após encostar em superfícies comunitárias como corrimão, maçanetas, botão de elevadores, trincos de portas.
“Outra forma de prevenir as infecções é através da imunização. Sempre é bom verificar se a carteira vacinal está em dia, pois existem vários microrganismos responsáveis por sepse que podem ser prevenidos através de vacinação, como pneumococo ou meningococo”, destaca.
A grande dificuldade é que a sepse normalmente é silenciosa, ocorrendo em pacientes que estão internados com alguma enfermidade, mas também pode afetar pessoas que estão com infecções e ainda não foram avaliadas por profissionais da saúde.
O infectologista também orienta a manter hábitos saudáveis, com alimentação balanceada, exercícios físicos e controlar eventuais doenças crônicas como diabetes e pressão alta.