O Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, está sofrendo com superlotação nos últimos meses. Foram relatados por pacientes que a espera tem que ser feita no chão dos corredores, devido a falta de macas.
Em uma publicação compartilhada nas redes sociais, um morador pede socorro. “Tomem providências. Ninguém aguenta mais. Por favor”, diz o relato. Em outra foto, é possível ver um banheiro com sangue no chão.
Em contato com o hospital, foi confirmada a superlotação vivida nos últimos meses. Em nota, foi informado que o hospital Marieta mantém as portas abertas, o que significa que são acolhidos todos os pacientes da região. “Recebemos também os turistas que procuram a unidade hospitalar. Realizamos centenas de atendimentos diários”.
Em relação ao banheiro com manchas de sangue, a nota explica que o volume de pessoas que passa pelas instalações é imenso. “Acontece de um banheiro estar sujo, estamos em um hospital, porém, ele é limpo imediatamente pela equipe de higienização”.
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Na nota também é reiterado que em certas ocasiões, pacientes ficam em macas, mas que são remanejados assim que possível. Também é afirmado que pacientes são colocados no andar de convênio, que representa 7% dos atendimentos e que ajuda a melhorar o déficit financeiro que todo hospital com um percentual de Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta.
Confira a nota completa:
O Hospital Marieta, principalmente nos últimos meses, enfrenta a superlotação, assim como outros hospitais da região.
Somos Hospital porta aberta, o que significa que acolhemos o fluxo de pacientes de uma região inteira, região que tem crescido populacionalmente e que se destaca pelo turismo. Assim sendo, recebemos também os turistas que procuram a unidade hospitalar.
Realizamos centenas de atendimentos diários. O volume de pessoas que passa em nossas instalações é imenso. Acontece de um banheiro esetar sujo, estamos em um hospital, porém, ele é limpo imediatamente pela equipe de higienização. Pacientes algumas vezes ficam em macas, mas são remanejados assim que possível. Trabalhamos buscando o bem, em parceria com o Município e o Estado.
Organizamos e seguimos filas obedecendo ao princípio de equidade que o SUS preconiza.
Muitas vezes colocamos os pacientes no nosso andar de convênio, que representa 7% dos atendimentos e que nos ajuda a melhorar um pouco o déficit financeiro que todo hospital com um percentual grande de SUS enfrenta. Quando abrimos a ala de convênio para o paciente SUS, não recebemos nem do convênio nem do próprio SUS, porque extrapolamos o número de leitos contratualizados.
Cometemos falhas, como qualquer serviço de saúde. E procuramos corrigi-las. De qualquer modo, por mais que façam denúncias, estamos sempre aqui, dando o melhor e mantendo as portas abertas.