Os dois guardas municipais de Balneário Camboriú presos pela Polícia Civil na última quinta-feira, 11, respondem ao processo em liberdade. A informação é do secretário de Segurança, Antônio Gabriel Castanheira. Os agentes são suspeitos de terem torturado uma pessoa com deficiência intelectual.
Um dos guardas foi preso em casa durante o cumprimento de um mandado de prisão, enquanto o outro, que não foi localizado na própria residência, se apresentou voluntariamente às autoridades. Além das investigações da Polícia Civil, um processo administrativo foi instaurado na secretaria para apurar a autoria do crime.
Ikaro Costa, corregedor da Guarda Municipal, detalha que, um dia após decretar a prisão dos agentes, o juiz determinou a soltura da dupla. “Eles já ficaram afastados pelo prazo máximo permitido em lei e, portanto, estão ocupando funções não públicas na GM”, completa.
“Todo o procedimento está dentro dos prazos estabelecidos pela Lei. Os guardas foram mantidos em serviços internos, apenas, não foram liberados para a rua”, declarou Castanheira. Ele afirmou também que uma testemunha está sendo ouvida.
Os suspeitos negaram o envolvimento no crime. De acordo com o secretário, “nós como secretaria devemos ser imparciais e garantir que o processo ocorra da melhor maneira possível. Os guardas têm direito à defesa”.
Relembre o caso
O crime de tortura teria ocorrido no dia 26 de janeiro de 2024, quando a vítima foi abordada pelos suspeitos na Marginal Oeste e colocada na viatura da Guarda Municipal. Ele foi agredido e abandonado às margens da BR-101, sendo socorrido por uma equipe da Arteris Litoral Sul.
Autor: Luiz Lerner, estagiário – Jornalismo