A semana começou com a presença das forças de segurança nas escolas e creches de rede municipal de ensino, em Balneário Camboriú, a medida é uma resposta da administração pública aos pedidos por mais segurança nas instituições de ensino, após o ataque em uma creche de Blumenau que terminou com quatro crianças mortas e outras quatro feridas.
A primeira reunião da recém-criada Comissão de Segurança Escolar, definiu em caráter emergencial e presença ostensiva e rondas das equipes da Polícia Militar, Guarda Municipal e Agentes de Trânsito nas instituições de ensino, como explica o secretário de segurança Gabriel Castanheira.
“Essas são as primeiras ações emergenciais, as escolas estão cobertas pela Guarda Municipal, Agentes de Trânsito e Polícia Militar”, destaca.
Ainda de acordo com Castanheira, os agentes permanecem nas escolas durante todo período das aulas.
Segundo o secretário de Educação Marcelo Achutti, a medida será mantida até que sejam contratados vigilantes armados, exclusivos para atuar na segurança de todas as unidades de ensino da rede municipal.
“Já iniciamos o processo junto a Secretaria de Compras, estamos vendo toda questão burocrática para fazer essa contratação”, revela.
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Outros municípios:
Itajaí: para garantir a segurança de estudantes, professores e demais funcionários, a Secretaria de Segurança Pública de Itajaí, em parceria com a Polícia Militar, reforçará as rondas no entorno de escolas e creches.
Camboriú: teve início nesta segunda-feira, 10, a atuação de 30 vigilantes sem armas em pelo menos seis unidades escolares, além da presença de policiais militares nas escolas do município. Também será implantado um sistema de monitoramento com uma média de 1000 câmeras e está sendo orçada a contratação de 40 seguranças terceirizados. Uma reunião na terça-feira, 11, às 19h, no IFC vai debater demais ações de segurança.
Itapema: lançou o projeto Escola Segura que prevê as seguintes medidas nas escolas municipais:
– levantar muros no mínimo 2,50m;
– instalar concertina em cima dos muros;
– detector de metais (igual dos aeroportos);
– botão de pânico ligado direto à central da guarda;
– carrinhos elétricos para patrulhamento nas escolas;
– câmeras em todas as escolas;
– monitoramento pela GM exclusivamente das escolas (monitor exclusivo das escolas);
– viatura para o projeto de segurança nas escolas.
1 comentário
No meu modo de ver, as câmeras deveriam ter um monitoramento dentro da própria escola com um funcionário exclusivo para cada uma delas aonde seria acionado de imediato o segurança que está no local caso ocorra alguma invasão, claro que este segurança tem que estar armado porém uso de arma em escola existe uma certa resistência pelo corpo docente, e que também no meu modo de ver tem que ser um policial ou guarda municipal para passar as horas do período de aulas junto as crianças e corpo docente para conhece-los e também porque quem pode trabalhar armado já que é transado o perfil psicológico sai as instituições policiais que detém o devido treinamento para tal.