Diego Boaventura, de 33 anos, em entrevista ao Bote a Boca no Trombone, da Rádio Menina, desta terça-feira, 31, afirma ter sido agredido e sofrido racismo por um Guarda Municipal nesta sexta-feira, 27, na avenida dos Estados entre a rua 1141 e 1131, em Balneário Camboriú. Segundo o homem, a guarnição o confundiu com um bandido que estaria assaltando uma mulher, Danielle Navarro – esposa dele.
Boaventura informou com exclusividade ao Bote a Boca no Trombone que o guarda municipal, mesmo após ele ter afirmado não estar assaltando, apontou uma pistola para sua cabeça, e lhe desferiu diversos golpes. Além disso, segundo o casal, o guarda perguntou a Danielle se o Boaventura, seu marido, estaria lhe assaltando. “Ela [sua esposa] estava um pouco a minha frente e ele [o guarda] chegou dando uma voadora no meu abdômen. Chegou me chutando, um ato totalmente de racismo”, relata o homem
De acordo com Danielle, mesmo ela afirmando que o homem era seu marido, o guarda continuou a pressioná-la afirmando que ele estaria tentando lhe agredir. “Ele tentou me convencer de que ele estaria me assaltando”, expõe Danielle.
Em seguida, Boaventura afirma que recebeu um soco no rosto e que saiu correndo atrás de socorro. “Outro guarda me puxou, me empurrou, me deu um soco e outro, que já tinha me dado a ‘voadeira’, me puxou, me jogou no chão e quis me algemar”, relata.
Boaventura ainda informa que fez o boletim de ocorrência, o exame de corpo delito e está com uma advogado lhe orientando sobre os próximos passos que deve seguir. A reportagem solicitou esclarecimentos sobre a denúncia e aguarda retorno da secretaria de segurança pública de Balneário Camboriú.