A alta de preços em alguns setores, sobretudo na alimentação, fez com que a preocupação sobre a inflação, voltasse à tona para os consumidores. A inflação é resultado do aumento da quantidade de dinheiro produzido, fato que diminui seu valor. Na prática, ela é percebida pelo aumento dos preços, afetando desde as pessoas de menor renda até os com maiores poderes aquisitivos.
Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano subiu de 6,88% para 7,05%. Segundo o economista Crisanto Ribeiro, esse aumento é causado, por conta da baixa procura dos consumidores. “A parte mais visível é a questão da inflação, ou seja, a perda de consumo. O aumento generalizado de preços faz com que as pessoas percam o seu poder aquisitivo, muitos brasileiros estão cortando gastos, como plano de saúde e escolas particulares para readequar o seu padrão de consumo e a sua renda”, destaca.
Ainda de acordo com Ribeiro, os fatores externos, como a alta do dólar e o aumento da demanda por produtos agrícolas no cenário internacional, também puxaram os preços para cima. “Com o aumento do preço do dólar, vários exportadores estão levando os seus produtos para outros mercados, onde se tem um ganho maior. Como aqui temos uma menor oferta, o preço automaticamente tende a aumentar”, ressalta.
Quando o assunto é finanças, sempre é bom lembrar a importância de se fazer um planejamento financeiro para não precisar passar por perrengues. “A primeira questão é que todos nós temos que ter uma gestão dos nossos gastos, seja isso através de anotações ou planilhas. Essa é a recomendação básica, onde consigo saber o que estou recebendo e no que estou gastando. O ideal é que nós tenhamos uma folga de 10% a 20% todo mês, para alguma eventualidade ou emergência”, explica Ribeiro.
Confira a matéria na íntegra:
Imagem: Banco de Imagens/ Pixabay