O julgamento do Caso Kiss foi anulado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, por dois 2 votos a 1. A decisão foi divulgada nessa quarta-feira (3). Dessa forma, um novo júri deve ser marcado. Cabe recurso da decisão.
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Os sócios da boate Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, o vocalista da Banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o auxiliar do grupo musical, Luciano Bonilha Leão, haviam sido condenados no dia 10 de dezembro do ano passado.
Confira a entrevista com o advogado criminalista, Ricardo Wippel, que explica por que o julgamento foi anulado:
Caso Kiss
O “Caso Kiss” foi um incêndio em uma boate que matou 242 jovens e deixou mais de 600 feridos. A tragédia aconteceu no dia 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
O fogo começou no teto, após um dos integrantes da banda acender um artefato pirotécnico no palco. A espuma, utilizada para abafar o som do ambiente, era inapropriada para uso interno. Ao queimar, produziu substâncias tóxicas que causaram a maioria das mortes. A boate funcionava com documentação irregular e estava superlotada.